03 setembro 2014

O que aprendi com a programação hoje: dia 6 - por que programar?

Esse post faz parte de uma série: o que aprendi com a programação, e tudo começou no dia 1.

Hoje vou lembrar um aprendizado antigo, mas que continua me inspirando até hoje: a importância da programação. Foi após perceber que pela programação, através do seu processo intrínseco de criação, vários estímulos criativos são ativados em nossa mente, desafiando nossa imaginação e nos motivando a decifrar um problema.

Governo Britânico adota programação no currículo básico
O problema em questão é similar a um quebra-cabeças, nos desafia em certa medida, a ponto de tornar esse desafio uma coisa potencialmente promissora de se exercitar. É como praticar um esporte, quanto mais se faz, mais se desperta interesse a medida que ganhamos algo com isso. Na programação se usam muitos neurônios, talvez por isso que o café é bastante popular.

E se você pensa que isso é papo de programador, o que justifica alguns governos da Europa (britânico por exemplo), adotarem o ensino da programação tornando-a parte do currículo básico na formação educacional? Não é de hoje que isso vem acontecendo lá na Europa.

Vou mostrar alguns argumentos para tentar justificar a importância e necessidade de usar a programação agora.

O uso dos computadores, celulares e dispositivos eletrônicos em geral estão se tornando cada vez mais populares, pois são utilizados para diversos propósitos, tais como nas áreas do entretenimento, finanças, lazer, comunicação, etc. Os aplicativos assumiram um papel relevante para as pessoas.

A demanda por software tem alcançado níveis gigantescos. A área do conhecimento que contribui para agrupar os diferentes níveis do software é a programação. O profissional programador tem um papel relevante na criação do software e para tal requer conhecimentos de lógica de programação e algoritmos, além de compreender o uso das linguagens de programação.

A programação é considerada por especialistas da educação como uma extensão da língua, pois permite ao aprendiz desenvolver o raciocínio de forma sistemática e lógica, motivando a construção de relações com os outros campos do conhecimento humano. Escrever código engaja as pessoas em um novo caminho do pensamento. Elas aprendem a organizar, refinar e refletir sobre suas ideias.

As habilidades de programação permitem aos alunos "escreverem" novos tipos de coisas/pensamentos/conhecimentos - estórias interativas, jogos, animações e simulações. Consequentemente, há cada vez mais demandas da sociedade por pessoas ou profissionais que saibam "mexer"/programar com a criação de software.
No processo de aprender a codificar os programas os alunos aprendem muitas outras coisas. Eles não aprendem apenas a codificar, eles estão codificando o aprendizado. Aprendendo matemática e ideias computacionais (como variáveis e condicionais), eles estão aprendendo estratégias para resolver problemas, criando projetos e comunicando ideias. Essas habilidades são uteis não apenas para cientistas da computação, mas para qualquer um, independente da idade, conhecimentos prévios ou ocupação.
Esses foram apenas alguns dos argumentos que eu posso citar. Imagine quantas pesquisas estão sendo feitas e quanto potencial e demanda existe?

Uso de linguagens por idade e experiência (fonte)

Essa pesquisa mostra quais as linguagens estão sendo usadas, para quais grades escolares e para qual faixa de idade estão sendo usados para o ensino da programação. Não é legal?

Se você tem ouvidos e olhos,  veja com os próprios esses dois vídeos. O primeiro é de um garoto que foi apresentar no TED a sua experiência com a programação. O segundo é um depoimento de Bill Gates sobre coisas que não lhe dizem na escola.


A importância de aprender a programar




11 coisas que não se aprende na escola




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